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Em leilão disputado, governo concede 19 novas áreas para exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Leilão marca retomada das concessões na Foz do Amazonas após 20 anos, intensificando debates sobre seus impactos ambientais. Ambientalistas e comunidades locais protestam em frente ao evento, destacando os riscos associados à exploração.

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) concedeu na manhã desta terça-feira (17) 19 novas áreas para exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, no Amapá.

A região gerou protestos de ambientalistas e polêmica entre membros do governo. Os vencedores do leilão foram:

  • Petrobras
  • Exxon
  • Chevron
  • CNPC

Bônus de assinatura acumulado foi de R$ 844 milhões com uma área total de 16,2 mil quilômetros quadrados.

Este é o primeiro leilão na bacia desde 2003, dificultado anteriormente por licenças ambientais ausentes. As manifestações interministeriais que garantem os avales ambientais vencem nesta quarta-feira (18).

A Foz do Amazonas é chave para repor as reservas de petróleo do Brasil após o esgotamento do pré-sal, previsto para a próxima década. O leilão foi disputado por dois consórcios: um entre Petrobras e Exxon e outro entre Chevron e CNPC.

A Petrobras planeja realizar um simulado de perfuração em um bloco concedido em 2003, com a sonda já a caminho do Amapá.

Com este leilão, a bacia da Foz do Amazonas terá XX blocos com contratos ativos de concessão, aumentando de nove para um total de 5,7 mil quilômetros quadrados.

A ANP também leiloou um bloco na bacia do Parecis, onde a Dillianz foi a vencedora, e planeja oferecer blocos nas bacias de Santos, Potiguar e Pelotas.

Além disso, protestos de organizações ambientalistas e representantes de comunidades indígenas ocorreram durante o leilão. O Ministério Público Federal do Pará tentou suspender a oferta na Justiça, mas não obteve êxito.

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