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Em julgamento, Zuckerberg foge de perguntas sobre compra do Instagram e do WhatsApp

Zuckerberg argumenta que aquisições de Instagram e WhatsApp foram necessárias para enfrentar desafios no desenvolvimento de novos aplicativos. A FTC, por sua vez, busca evidências de que a Meta adotou uma estratégia de "comprar ou enterrar" para eliminar a concorrência.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, depôs no julgamento antitruste nesta terça-feira (15), afirmando que adquiriu Instagram e WhatsApp porque criar novos aplicativos é difícil.

Durante o depoimento, ele evitou responder se tentava eliminar a concorrência, afirmando "provavelmente já tentamos criar dezenas de aplicativos, e a maioria não deu em nada."

O caso, promovido pela FTC, alega que a Meta usou uma estratégia de "comprar ou enterrar" para eliminar concorrência, principalmente após a compra do Instagram por US$ 1 bilhão em 2012 e do WhatsApp por US$ 19 bilhões em 2014.

Caso a FTC tenha sucesso, o governo pode pedir o desmembramento da Meta.

Zuckerberg justificou a compra do Instagram como parte de uma análise de criar versus comprar, destacando que era melhor adquirir uma plataforma já desenvolvida.

A FTC argumenta que a aquisição consolidou o poder da Meta, privando consumidores de opções de redes sociais, enquanto a defesa alega que a empresa ainda enfrenta forte concorrência, especialmente do TikTok.

O depoimento também revelou correspondências internas entre Zuckerberg e executivos sobre as aquisições e a ameaça de concorrentes emergentes.

Em emails, Zuckerberg expressou preocupações sobre a competição com aplicativos asiáticos e a possibilidade de desmembramento da empresa devido a **pressões antitruste**.

De acordo com ele, a história mostra que empresas frequentemente têm melhor desempenho após separações.

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