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Em erro de cálculo, Irã não esperava ataque de Israel no meio de negociações

Líderes iranianos subestimaram a capacidade de resposta de Israel e falharam em prever os ataques, resultando em perdas significativas. O governo agora se vê em uma encruzilhada, enfrentando a escolha entre agir ou recuar diante das ameaças de guerra total.

Líderes do Irã estavam prontos para um ataque a Israel em resposta às falhas nas negociações nucleares com os EUA, mas subestimaram a ação israelense. Israel atacou primeiro, em 13 de outubro, atingindo pelo menos 15 locais no Irã.

O governo iraniano não esperava o ataque e falhou em se proteger adequadamente, resultando na morte de altos oficiais, incluindo o general Amir Ali Hajizadeh. O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, declarou guerra e prometeu vingança contra Israel.

Uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã evidenciou divisões sobre a resposta militar, sem consenso sobre como confrontar Israel sem agravar a situação. Khamenei tomou a decisão de atacar Israel com mísseis, mas os ataques foram limitados pela eficácia das operações israelenses anteriores.

Durante os ataques, cerca de cem mísseis foram lançados pelo Irã, causando mortes e feridos em Tel Aviv. O espaço aéreo foi fechado, e a população de Teerã se mobilizou para garantir suprimentos essenciais, enfrentando o medo e a incerteza de uma guerra.

A tensão aumentou quando Israel retomou os ataques em 14 de outubro, com relatos de explosões e voos de drones sobre Teerã, aprofundando a sensação de crise entre os cidadãos.

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