Em entrevista, Bolsonaro nega envolvimento em plano para matar Lula, Alckmin e Moraes
Bolsonaro se defende de acusações de envolvimento em planos golpistas e nega conhecimento sobre conspiração para assassinar autoridades. Em entrevista da UTI, o ex-presidente critica processos políticos contra ele e manifesta intenção de concorrer nas eleições de 2024, apesar da inelegibilidade.
Internado desde 13 de outubro no Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou, em entrevista ao SBT, qualquer conhecimento sobre o plano golpista denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.
Bolsonaro, que se recupera de uma cirurgia no intestino delgado, afirmou que soube do plano apenas através da Polícia Federal e da imprensa. Esta declaração contraria a denúncia do procurador-geral da República, que alega que ele estava ciente e deu aval ao plano.
- A PF descobriu a conspiração em novembro do ano passado durante a Operação Contragolpe.
- O plano estava documentado com o general da reserva Mário Fernandes.
- Bolsonaro também negou envolvimento na “minuta do golpe”, que pretendia reverter os resultados das eleições de 2022.
Em resposta às acusações, ele disse que não teme uma prisão e destacou: “Não tenho preocupação nenhuma, zero.”
Sobre o futuro político, Bolsonaro expressou a intenção de registrar sua candidatura nas próximas eleições, apesar de estar atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele acredita que a situação pode mudar.