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Em dia de extremos, Nasdaq encerra pregão no azul, enquanto Dow Jones cai firme

Índices de ações americanos enfrentaram uma volatilidade extrema após a implementação de tarifas e retaliações comerciais. Enquanto a Nasdaq conseguiu registra leve alta, S&P 500 e Dow Jones fecharam em queda, refletindo a incerteza do mercado diante das políticas de Trump.

Pregão volátil em Nova York resultou em oscilações extremas nos principais índices de ações.

Após quedas de mais de 5% nos mercados futuros no domingo (6), os índices começaram a se recuperar na segunda-feira (7) com rumores sobre um possível adiamento das tarifas de 10% impostas pelos EUA. Entretanto, a Casa Branca negou a informação.

O presidente Donald Trump afirmou que, se a China não desistir de retaliações, taxará o país em 50%.

No fechamento, os números foram:

  • Nasdaq: +0,10% (15.603 pontos)
  • S&P 500: -0,27% (5.060 pontos)
  • Dow Jones: -0,91% (3.965 pontos)

A oscillação do S&P 500 chegou a 8,5% em apenas 30 minutos. Ações de tecnologia se destacaram, exceto a Apple, que caiu 3,71% devido à exposição tarifária na China.

O Goldman Sachs elevou a projeção de recessão nos EUA de 35% para 45%, citando consequências das tarifas e incertezas políticas.

Na Europa, os índices somaram o quarto dia de quedas, com perdas superiores a 3%. Na Ásia, Hong Kong caiu 13%, enquanto o índice Nikkei no Japão teve queda de 7,83%.

Diante desse cenário, a inflação deve aumentar e o crescimento do PIB americano será fraco, potencialmente levando a um quadro de estagflação.

Trump pediu ao povo que "aguente firme", prometendo uma "revolução econômica" com resultados históricos.

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