Em artigo, 300 escritores denunciam “genocídio” na Faixa de Gaza
Cerca de 300 escritores de língua francesa pedem a reconhecimento da ofensiva israelense em Gaza como genocídio e clamam por sanções e cessar-fogo imediato. O manifesto destaca a necessidade urgente de ações concretas da comunidade internacional em resposta ao conflito.
Cerca de 300 escritores de língua francesa, incluindo os vencedores do Nobel de Literatura Annie Ernaux e Jean-Marie Gustave Le Clézio, assinaram um manifesto publicado no jornal Libération em 26 de maio de 2025. No documento, classificam a ofensiva israelense na Faixa de Gaza como “genocídio”.
Os autores exigem:
- Cessar-fogo imediato
- Sanções contra Israel
- Libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos
O manifesto ressalta a necessidade de um reconhecimento imediato da situação. Eles comparam com os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, clamando por ações concretas da comunidade internacional.
Entre os signatários estão outros vencedores do Prêmio Goncourt, como Hervé Le Tellier, Jérôme Ferrari e Leïla Slimani. A publicação ocorre no contexto da intensificação da ofensiva israelense em Gaza desde 17 de maio, que busca libertar reféns, controlar a região e eliminar o Hamas.
Os escritores criticam a “empatia sem direção” e afirmam que a caracterização do conflito como genocídio não é apenas um slogan. Apesar da negação por parte de Israel, a pressão de organizações internacionais e governos está crescendo, adotando essa leitura dos eventos.