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Em 6 meses, Trump mudou as prioridades dos EUA e mundo terá de se adaptar

A nova política externa de Trump revela um recuo dos EUA em suas responsabilidades globais. Países aliados, como o Brasil, enfrentam desafios crescentes diante da escalada da rivalidade entre Washington e Pequim.

Seis meses de governo Trump: O presidente dos EUA apresentou uma nova realidade ao mundo, destacando que os EUA não resolverão mais problemas globais. A ênfase está em conter a China e os outros desafios, como a segurança na Europa e no Oriente Médio, serão secundários.

Responsabilidade regional: Cada região deve assumir mais responsabilidades, principalmente em conflitos como a guerra na Ucrânia. A divisão da Ucrânia e sua não adesão à OTAN são vistas como aceitáveis para Washington, desde que recursos sejam redirecionados para a Ásia.

Segurança no Oriente Médio: O papel dos EUA será reduzido, dependendo de ações excepcionais, como ataques a instalações nucleares.

Crise climática: O governo Trump considera os desafios globais, como a crise climática, muito custosos. Além disso, a imigração da América Latina também está em pauta, com os EUA se distanciando desse problema.

Política econômica: O governo busca extrair recursos financeiros do mundo para sustentar sua economia, debilitada por déficits. A intenção é garantir autonomia em relação à China para bens essenciais à segurança nacional.

Implicações para o Brasil: O Brasil enfrenta desafios em manter uma política de não alinhamento entre as superpotências. A comparação com a Guerra Fria e o risco de pressão dos EUA para um governo mais pró-americano, como foi o de Bolsonaro, é evidente.

Desafios futuros: A China representa uma ameaça maior que a URSS, e a adaptação às novas diretrizes é crucial. A política de Trump sugere que a era Obama/Biden pode ter chegado ao fim, e a necessidade de adaptação é urgente.

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