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Em 100 dias, Trump encerra USaid, desmonta educação e enxuga saúde

Mudanças drásticas na política interna dos EUA marcam o início do segundo mandato de Trump. Com a extinção da USaid e cortes no Departamento de Educação e Saúde, estrutura administrativa do governo passa por uma reestruturação significativa.

Presidente Donald Trump está prestes a completar 100 dias de governo em seu 2º mandato, com mudanças drásticas em setores essenciais.

A USaid, maior órgão de ajuda humanitária global, foi fechada, e o Departamento de Educação está em processo de extinção. O Departamento de Saúde também enfrenta a demissão de milhares de funcionários.

No dia 28 de março, o governo norte-americano oficializou o fim da USaid, que gerenciava a ajuda externa desde 1961. O Departamento de Estado assumirá algumas funções até 1º de julho.

Marco Rubio, secretário de Estado, disse que a USaid se desviou de sua missão original e agradeceu a Trump pelo fim da "era equivocada". A agência atuava em mais de 100 países e anteriormente era criticada pelas esquerdas, mas recentemente passou a ser vista de forma positiva.

No 1º mandato, a USaid repassou US$ 82 milhões ao Brasil. Agora, Trump congelou a ajuda externa e desmantelou a entidade. **Seu governo defende que a ajuda externa não está alinhada com os interesses dos EUA**, visando uma política de "America First".

O Departamento de Educação também está passando por cortes, com Trump extinguindo programas relacionados à Diversidade, Equidade e Inclusão e ao ensino da teoria crítica de raça. O departamento, uma vez com 4.133 funcionários, reduzirá a 2.183.

Dentre os cortes, o financiamento a bolsas e auxílios será afetado, e 250 instituições de ensino assinaram uma carta contra a intervenção política.

No Departamento de Saúde, sob Robert F. Kennedy Jr., o foco é na reestruturação, com cortes que reduzem o número de funcionários de 82.000 para 62.000. Apesar das promessas de que os serviços essenciais não serão afetados, as mudanças podem deteriorar a fiscalização de alimentos e medicamentos.

O novo secretário de Saúde, RFK Jr., Atraído por polêmicas, fez comentários negativos sobre vacinas e prometeu investigar suas causas no TEA (transtorno do espectro autista), o que gerou críticas da Autism Society of America.

Especialistas, como o professor Gustavo Poggio, alertam que essas mudanças podem ter sérias consequências, incluindo riscos à saúde pública e ao poder econômico dos Estados Unidos.

As mudanças drásticas no governo Trump estão reformulando não apenas a política interna, mas também a relação do país no cenário internacional.

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