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Eletrobras define novo conselho com 3 nomes do governo federal

Eletrobras passa por reestruturação histórica em seu conselho, com a inclusão de novos membros e fortalecimento da presença da União. A decisão encerra disputas judiciais e traz maior segurança jurídica à companhia após sua privatização.

Assembleia de acionistas da Eletrobras aprovou, em 29 de abril de 2025, a maior reformulação no conselho de administração desde a privatização em 2022.

O conselho foi ampliado de 7 para 10 membros, incluindo 3 representantes da União.

Foram reconduzidos ao conselho 4 membros atuais. Os novos integrantes são:

  • Carlos Marcio Ferreira - indicado por gestoras como SPX e Opportunity HDF, com experiência em empresas do setor elétrico.
  • José João Abdalla Filho - candidato independente, controlador do Banco Clássico e conselheiro da Petrobras.

Pedro Batista, da Radar Gestora, também foi confirmado em votação separada.

A assembleia ratificou 3 nomes indicados pelo governo federal, todos com experiência no setor de energia.

A União garantiu ainda uma cadeira no conselho fiscal, ocupada por Regis Dudena, após a desistência de Guido Mantega.

Em assembleia extraordinária, foi aprovado um acordo que amplia a participação da União nos órgãos de governança e encerra a disputa judicial sobre a privatização no STF.

A União agora conta com 3 assentos fixos no conselho, além de participação no conselho fiscal. Em contrapartida, o governo não questionará o limite de 10% no poder de voto de acionistas.

O acordo traz previsibilidade à Eletrobras e reduz riscos ligados à Eletronuclear, da qual a estatal mantinha participação minoritária.

Com isso, a Eletrobras não terá mais obrigações em relação à operação ou financiamento do setor nuclear.

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