Eleições na Venezuela devem fortalecer poder de Maduro com ausência da oposição
Venezuelanos enfrentam um pleito marcado pela baixa participação e por tensões políticas, com a oposição chamando a votação de "farsa". Mais de 70 prisões ocorreram antes da eleição, aumentando a tensão entre o governo e os críticos.
Eleição na Venezuela: Neste domingo (25), os venezuelanos votam para eleger 285 deputados e 24 governadores estaduais.
Mais de 21 milhões de eleitores estão registrados. A taxa de participação deve ser de apenas 16%, com a maioria dos votos vindo de militantes do chavismo, em um pleito marcado pela campanha de abstenção da oposição.
A votação começou às 6h (7h de Brasília) e se encerra às 18h (19h de Brasília), mas os centros ficam abertos enquanto houver eleitores na fila.
Detenções: A eleição ocorre em meio a uma onda de mais de 70 detenções, incluindo Juan Pablo Guanipa, um aliado da oposição, acusado de pertencer a uma "rede de terrorismo". María Corina Machado, líder da oposição, pediu para que a população o:mitisse o pleito.
O governo venezuelano alega que a oposição, com apoio dos EUA, está tentando sabotar as eleições. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é criticado por sua ligação com o chavismo.
Votação simbólica em Essequibo: Um novo estado, Essequibo, terá governador e parlamentares eleitos, mas eles terão um mandato simbólico, já que a região é administrada pela Guiana.
O presidente da Guiana chamou as eleições de mm "ameaça". A disputa territorial entre os países remonta a um acordo de 1899, que o governo venezuelano questiona.