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Eleições em Portugal: coalizão de centro-direita recebe maior votação, e direita radical cresce de novo

A Alternativa Democrática conquista a liderança nas eleições, mas pode enfrentar desafios na formação de um governo. O Chega e o Partido Socialista disputam o segundo lugar em um cenário político conturbado.

Alternativa Democrática (AD), do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi a mais votada nas eleições de Portugal em 18/05, obtendo 33% dos votos.

No entanto, a formação de um governo sem alianças ainda é incerta. O Chega (CH), partido da direita radical, teve um crescimento significativo e disputava o segundo lugar com o Partido Socialista (PS), ambos com entre 22% e 23% dos votos.

Portugal vive um ambiente político instável, com três eleições em três anos. O governo focou na segurança e na imigração, incluindo a expulsão de 18 mil imigrantes por não estarem dentro das normas, sendo 449 brasileiros entre eles.

Após uma série de escândalos envolvendo tanto a AD quanto o Chega, os eleitores mostram resiliência em continuar apoiando seus partidos. O chefe do governo, Montenegro, enfrenta um caso de conflito de interesse que lhe rendeu críticas.

Por outro lado, o Chega também lida com seus próprios escândalos, envolvendo seus membros em controvérsias que contradizem sua plataforma moralizadora.

Em suma, Portugal se encontra em um cenário político complexo e desafiador, com a próxima eleição marcada para março de 2024.

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