Eleição no Judiciário mexicano: mais de 7.000 candidatos disputam 2.681 vagas
Candidatos com histórico criminal disputam eleições judiciais no México, levantando preocupações sobre corrupção. Especialistas alertam para o risco de influência do crime organizado no novo sistema eleitoral para juízes e magistrados.
Eleição histórica no México: 2.681 cargos de juiz e magistrado estão em disputa.
Candidatos controversos: Entre os candidatos, vários têm passados problemáticos, incluindo:
- Um preso por contrabando de metanfetamina.
- Envolvimento em escândalo de jornalistas mortos.
- Advogados de cartéis de drogas.
- Investigados por abuso sexual e crime organizado.
Requisitos para concorrência: Diploma em Direito, experiência profissional e ficha criminal limpa. No entanto, houve casos de candidatos que não atenderam aos critérios.
Objetivo das eleições: Reformar o Judiciário, substituindo nomeações por eleições populares, buscando maior independência e democratização.
Críticas ao novo sistema: Especialistas temem que a eleição possa tornar tribunais politizados, favorecendo o partido governista Morena e expandindo a corrupção.
Infiltração criminal: A presença de candidatos com vínculos criminosos levanta preocupações sobre a influência do crime organizado no Judiciário.
A defesa do sistema: Claudia Sheinbaum, atual líder do México, defende que é melhor que o sistema anterior, que era marcado por nepotismo.
Problemas de triagem: Correspondência deficiente nas verificações de antecedentes levou à seleção de candidatos com passados perturbadores.
Exemplos de candidatos:
- Fernando Escamilla: Advogado de membros do cartel Zetas.
- Leopoldo Javier Chávez Vargas: Preso por contrabando, concorre a juiz federal.
- Jesús Humberto Padilla Briones: Preso por tráfico, agora candidato a juiz criminal.
O cenário gera debates intensos sobre a validade e segurança do novo processo eleitoral no Judiciário mexicano.