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Eleição no Equador: votação é encerrada e resultado deve sair até o fim da noite

O Equador define seu futuro político em um pleito marcado por tensões sociais e econômicas. Os candidatos apresentam propostas opostas para enfrentar a violência e a crise financeira que afetam a nação.

Equador em Clima de Tensão Eleitoral

No domingo (13), o presidente Daniel Noboa e a opositora Luisa González disputam um acirrado segundo turno das eleições presidenciais.

As urnas fecharam às 17h (19h em Brasília) e o resultado deverá ser divulgado até a madrugada. Com 13 milhões de eleitores convocados, a votação transcorreu sem grandes incidentes.

As pesquisas de boca de urna divergem: a Telcodata aponta Noboa com 51,2% contra 48,8% de González, enquanto a Corpmontpubli indica a vitória de González com 51,99%.

O CNE divulgou os primeiros resultados oficiais, com 2,51% dos votos apurados, mostrando Noboa à frente com 56,89%.

González, advogada de 47 anos, busca ser a primeira mulher eleita presidente, enquanto Noboa, empresário de 37 anos, tenta continuar no cargo após a eleição antecipada em 2023.

A violência do tráfico de drogas agrava a situação no Equador, com um aumento nos homicídios e ataques a políticos. Mais de 30 políticos foram assassinados desde 2023.

O país enfrenta uma severa crise econômica, com pobreza em 28% da população. Noboa adota uma política econômica neoliberal, enquanto González defende um Estado mais forte para auxiliar os pobres.

A polarização política é evidente; Noboa é visto como um governante forte contra o narcotráfico, enquanto González é a herdeira do ex-presidente Rafael Correa, uma figura controversa.

A disputa acontece em um contexto de insegurança e desigualdade, com ambos os candidatos prometendo melhorias na segurança e na economia.

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