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Eleição histórica para juízes no México tem 13% de participação dos eleitores

Com apenas 13% de participação, eleição para o Judiciário mexicano gera debate sobre influência política. Presidente defende voto como sucesso, enquanto críticos apontam riscos à independência judicial.

Eleição inédita no México: A votação para o judiciário neste domingo (1) teve uma participação estimada em 13%, segundo o Instituto Nacional Eleitoral (INE). Para comparação, a última eleição presidencial mobilizou cerca de 61% do eleitorado.

Somente 13 milhões dos quase 100 milhões de eleitores aptos compareceram às urnas para escolher os novos magistrados, incluindo as nove cadeiras da Suprema Corte.

A presidente Claudia Sheinbaum celebrou a votação como um “sucesso” e afirmou que o México é “o país mais democrático do mundo”.

A presidente do INE, Guadalupe Taddei, anunciou que os resultados das nove disputas para a Suprema Corte serão divulgados posteriormente, com demais resultados até 10 de junho.

Esta eleição pode conferir a Sheinbaum influência no Judiciário, o único poder que seu partido, o Movimento Regeneração Nacional (Morena), ainda não controla.

A votação foi complexa: cada eleitor recebeu pelo menos seis cédulas codificadas por cor e precisou selecionar de forma equilibrada candidatos de ambos os sexos, totalizando cerca de 200 candidatos.

Sheinbaum defendeu a eleição como um passo para “limpar os tribunais de juízes corruptos”, enquanto críticos temem que isso enfraqueça o Estado de Direito, levando a uma desvalorização do peso.

Antes do pleito, Sheinbaum esperava uma grande participação, mas a eleição teve um dos níveis mais baixos, superando apenas um referendo de 2021 que atraiu 7% dos votantes.

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