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Eleição do PT na Bahia tem denúncia de mortos como eleitores e caso deve ir à Justiça

PT da Bahia enfrenta acusações de fraudes eleitorais após identificação de mortos que votaram nas eleições internas. A chapa derrotada, Partido Forte, pede a anulação do pleito e denuncia irregularidades significativas nas votações.

Integrantes do PT da Bahia solicitaram a impugnação da eleição interna do partido após identificarem que **pessoas falecidas votaram** em duas cidades.

A chapa Partido Forte, derrotada na votação que elegeu Tássio Brito como novo presidente, denuncia fraudes que representariam cerca de **sete mil votos**. Em Camaçari, foram identificadas cinco pessoas falecidas que votaram; em Barro Preto, ao menos um morto também participou.

A Comissão Eleitoral do PT na Bahia decidiu anular os votos dos falecidos, mas **manteve** a eleição nas duas cidades. A chapa Partido Forte pretende recorrer a nível nacional.

O PT de Camaçari justificou os erros como consequência de "rubricas grandes" nas listas de votação e disse que tomará providências jurídicas contra narrativas opositoras.

Tássio Brito, apadrinhado do senador Jaques Wagner, venceu as eleições com **73% dos votos**. A chapa Partido Forte obteve cerca de **20%**. Wagner tornou-se a principal liderança do PT na Bahia, afastando o grupo político do ministro Rui Costa.

A nota da chapa Partido Forte descreve a situação como "revoltante", citando o caso do sindicalista Crispim Carvalho da Hora, falecido em 2016, como um exemplo de fraude eleitoral.

A chapa também mencionou duplicações de votos e falsificações de assinaturas em Itabuna. As eleições internas na Bahia estão marcadas por judicialização, com candidaturas anuladas e ações na Justiça.

O PT considera lançar uma chapa puro sangue, visando candidatos ao governo do Estado e senadores, mantendo a **tradição vitoriosa** do partido na Bahia.

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