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Eleição de aliado de Trump na Polônia pode alterar as políticas da UE e guerra na Ucrânia

Karol Nawrocki assume a presidência da Polônia em meio a um clima de divisões sociais e tensões com a União Europeia. A vitória do historiador nacionalista indica um alinhamento mais estreito com a administração Trump e um possível retrocesso nas normas democráticas do país.

Polônia elege Karol Nawrocki, um historiador conservador e nacionalista, como presidente, a partir de 6 de agosto.

A vitória reflete ressurgimento do populismo de direita na Europa e preocupa a oposição liberal, que teme a erosão das normas democráticas.

Nawrocki se destacou por sua campanha patriótica e posições contra a União Europeia e nações europeias como a Alemanha. Ele tem apoio entre nacionalistas que se opõem à imigração e defende a soberania polonesa.

Seu estilo de liderança pode tensionar relações com Bruxelas e aproximá-lo da administração Trump, com potencial impacto na política externa da Polônia, incluindo apoio condicional à Ucrânia.

O novo presidente enfrentará desafios do primeiro-ministro Donald Tusk, que busca reformar as relações com a UE e restaurar a independência judicial, enquanto Nawrocki poderá vetar legislações importantes.

A eleição também gera incertezas econômicas e políticas, com preocupações sobre instabilidade no relacionamento da Polônia com a UE e a influência sobre reformas judiciais e políticas migratórias.

Analistas indicam que a vitória de Nawrocki é um revés para a UE, que esperava o retorno de Tusk como sinal de renovação do engajamento pró-europeu.

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