Ele foi buscar ajuda e nunca mais voltou: histórias de pessoas mortas em Gaza
Cresce a preocupação com a situação humanitária na Faixa de Gaza, onde registra-se aumento de mortes por desnutrição e ataques aéreos. Organizações internacionais alertam para a agravante crise alimentar e as severas condições de vida da população local.
Mortes de civis em Gaza estão aumentando devido à desnutrição e ao cerco israelense.
Na semana passada, jovens e adultos, como Abdullah Jendeia, de 19 anos, e Ahmed Alhasant, de 41, foram registrados como vítimas.
No dia 24/07, o Ministério da Saúde anunciou mais duas mortes por desnutrição.
O cerco israelense é apontado por agências humanitárias como causa da “fome generalizada” em Gaza. A ONU alerta para a deterioração das condições humanitárias, com 10% da população enfrentando desnutrição aguda.
Abdullah Jendeia morreu ao procurar comida em um caminhão de ajuda. O irmão relatou que forças israelenses abriram fogo contra eles.
A IDF declarou que toma precauções para proteger civis, mas precisa de coordenadas do incidente.
Ahmed Alhasant, que sofria de diabetes, morreu na terça-feira (22/07) após meses de desnutrição. Seu irmão afirmou que ele só comia pão e comida enlatada.
Mohamed Kullab, de 29 anos, foi morto em um ataque aéreo no mesmo dia. Ele estava em uma tenda quando o bombardeio ocorreu.
Todas as mortes ocorreram em um contexto de intensa crise humanitária, com a população lutando por comida e segurança.