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Efeito Trump: veja o que o governo estuda para ajudar empresas afetadas pelo tarifaço sem impacto fiscal

Governos brasileira e americana enfrentam crise comercial, com tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Lula busca alternativas para apoiar empresas e redirecionar exportações enquanto mantém diálogo aberto.

Negociações com os EUA em impasse: O governo Luiz Inácio Lula da Silva busca alternativas para socorrer empresas brasileiras afetadas pela taxa de 50% imposta por Donald Trump, com início em 1º de agosto.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou um “plano de contingência” que pode incluir:

  • Criação de linhas emergenciais de crédito.
  • Busca por novos mercados, como México e Canadá.
  • Negociações com compradores para dividir custos.

Auxiliares destacam que a tarefa de encontrar novos mercados é complexa devido à sobretaxação mundial pelos EUA.

Linhas de crédito: Haddad sugeriu a possibilidade de apoio a setores injustamente afetados. Um modelo mencionado é semelhante ao utilizado no Rio Grande do Sul, que liberou R$ 5 bilhões para empréstimos.

Estuda-se a criação de um fundo específico para empresas afetadas, abastecido por crédito extraordinário para operar com juros reduzidos.

Reuniões entre o vice-presidente Geraldo Alckmin e representantes do setor privado têm sido realizadas, onde empresários pedem evitem retaliações e optem pelo diálogo. Alternativas de retaliação foram discutidas, mas aumentar tarifas de importação é indesejável.

O cenário atual inclui incertezas sobre o que acontecerá até 1º de agosto, mas o governo insiste nas negociações. Segundo Haddad, mais da metade das exportações para os EUA pode ser redirecionada, mas isso leva tempo.

A crise nas relações com os EUA agravou-se após o anúncio de suspensão de vistos para autoridades brasileiras. Marco Rubio mencionou “perseguições” a ex-presidentes como justificativa. O governo observa com serenidade as reações dos magistrados do STF.

Por fim, Haddad reafirma que o Brasil está preparado para todos os cenários e continuará as negociações, apesar das dificuldades externas e da politização da taxa.

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