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Efeito Shein: como a América Latina busca proteger sua indústria têxtil da China

Países latino-americanos adotam tarifas para proteger sua indústria têxtil da concorrência desleal com produtos chineses. Enquanto isso, marcas como a Shein buscam se adaptar ao mercado local e expandir suas operações na região.

Tarifas na América Latina: Brasil, México e Colômbia impõem tarifas para incentivar a produção local e conter a entrada de varejistas chineses, como a Shein.

O declínio da fabricação local e a ascensão do fast fashion asiático resultaram na entrada desses produtos com preços baixos e modelos de negócios inovadores, como o da Shein, que produz sob demanda.

Na Colômbia, medidas tarifárias de 40% sobre roupas importadas têm incentivado a produção local, gerando empregos, mas ainda assim enfrentam desafios como contrabando.

No México, a Shein fortaleceu o setor local através de parcerias e medidas governamentais que protegem a indústria têxtil, ao mesmo tempo que planeja sua oferta pública inicial (IPO).

Em Brasil, taxas de importação de até 90% dificultam a competição contra plataformas estrangeiras, que pagam bem menos em impostos. O diretor da Abit defende que a isonomia tributária é crucial para condições justas no mercado.

A Argentina adota um modelo oposto, reduzindo tarifas para aumentar a competitividade, mas isso prejudica a produção local, enquanto a valorização do câmbio torna importações mais baratas, agravando a crise no setor.

No geral, as tarifas visam proteger a indústria local, mas a concorrência desleal e o contrabando permanecem como desafios significativos.

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