Educação de qualidade e os desafios para a competitividade

Produtividade no Brasil estagnada: dados da Conference Board mostram que o Brasil ocupa a 78ª posição em produtividade entre 131 países, atrás de Uruguai, Argentina e Chile.

Custo Brasil elevado: estimado em R$ 294,4 bilhões (19,5% do total), impulsionado por encargos trabalhistas e qualificação da mão de obra.

Relatório do MBC indica que o deficit de trabalhadores resulta em mais R$ 335 bilhões anuais para o setor produtivo; 47% desse valor está ligado à falta de habilidades.

Educação em crise: queda na procura por cursos de engenharia aumenta desafios. Estudantes de engenharia civil caíram de 358 mil em 2015 para 172 mil em 2024.

Cadeias de engenharia como produção, mecânica e elétrica também registram quedas, enquanto engenharia de computação cresce.

Outros países investem em formação: EUA, Coreia do Sul e China apostam em profissionais de engenharia para infraestrutura e tecnologia.

Formação de engenheiros no Brasil: caiu de 124 mil em 2010 para 95 mil em 2020. Poucos profissionais e formação insuficiente.

Ensino técnico negligenciado: Brasil priorizou ensino médio desconectado. Ensino técnico é fundamental para elevar escolaridade e aumentar a renda.

A reforma do ensino médio em 2017 implementou o itinerário formativo, visando triplicar matrículas na educação profissional e tecnológica.

Meta de 4,8 milhões de matrículas até 2025 está em 49,6% até agora. Reforma trouxe flexibilidade e oportunidades.

Desafios para o futuro: a Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo discute o impacto da inteligência artificial na educação e no mercado de trabalho, preparando a nação para novas realidades.

Construir uma nação mais justa e inclusiva exige esforço e dedicação coletiva.