Eduardo Leite diz querer liderar candidatura à Presidência em 2026: ‘Quero muito ajudar meu país’
Governador do Rio Grande do Sul reforça sua disposição em disputar a presidência e destaca a importância de um projeto coletivo. Leite também critica as penas aplicadas pelo STF aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, pedindo maior proporcionalidade nas punições.
Governador Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul afirma que está disposto a liderar uma candidatura à Presidência e busca unidade em seu projeto, mesmo considerando uma mudança de partido para o PSB.
Ao programa Canal Livre, Leite declarou que o Brasil está pronto para eleger um presidente da comunidade LGBT+. Ele ressaltou que sua candidatura depende do alinhamento de um grupo e que a vontade pessoal não deve sobrepor um projeto de país.
Em relação à liderança de uma chapa, Leite não vê obstáculos insuperáveis e mencionou seu sucesso em um estado conservador como referência. “O que eu sou, na minha orientação sexual, não interfere em absolutamente nada”, afirmou.
O governador é contrário à anistia para os participantes dos atos golpistas de 8 de janeiro, mas criticou as penas do Supremo Tribunal Federal (STF) por serem “exacerbadas”. Ele destacou o caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, condenada a 14 anos, e considerou a proposta de pena de 1 ano e 6 meses, defendida pelo ministro Luiz Fux, como “na linha correta”.
Dados do Placar da Anistia do Estadão indicam que 204 dos 513 parlamentares da Câmara apoiam a anistia. Contudo, o presidente da Câmara, Hugo Motta, anunciou que a análise do requerimento de urgência para o projeto foi adiada para a próxima semana.