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Eduardo Leite diz que tomará decisão sobre ficar ou não no PSDB neste mês

Eduardo Leite reafirma sua permanência no PSDB por enquanto, mas indica que decisões sobre seu futuro político dependem da situação do partido. A sucessão de especulações sobre sua migração para o PSD aumenta à medida que o PSDB enfrenta desafios internos e externos.

Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira (16) que permanecerá no PSDB pelo menos até o fim de abril. Ele buscou esclarecer rumores sobre possível migração para o PSD.

Leite, cotado como potencial candidato à Presidência em 2026, espera a definição sobre o futuro do PSDB, que discute fusões para aumentar sua relevância eleitoral. Em sua postagem nas redes sociais, afirmou: "O partido [PSDB] vive um momento de reflexão e discussão sobre seu futuro..."

Embora tenha flertado com uma candidatura presidencial em 2022 e cogitado a troca de partido, ele acabou disputando a reeleição no Estado. Leite defende um alinhamento ao centro, em respeito a valores como responsabilidade fiscal e justiça social, que encontrou no PSDB, onde está há 24 anos.

Convites para se filiar ao PSD são frequentes, especialmente do presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab. Recentemente, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, deixou o PSDB pelo PSD, impulsionando a presença da legenda no Nordeste.

Ainda assim, nem Leite nem o PSD confirmam oficialmente a mudança. Aliados estão divididos: um grupo acredita que sua saída do PSDB é inevitável, enquanto outro teme que isso possa ofuscar a carreira política de Leite dentro do PSD, que possui candidatos em potencial mais avançados.

Nos últimos dias, Leite compartilhou fotos com Ratinho Junior e Eduardo Paes (ambos do PSD), aumentando as especulações. O PSDB tem discutido fusões com outras siglas, mas nenhum acordo foi fechado até agora.

Se sua saída se concretizar, o PSDB ficará com apenas um de seus três governadores eleitos em 2022, Eduardo Riedel, que também é sondado por outros partidos. Há uma growing impatience entre as lideranças do PSDB pela falta de decisões sobre o futuro do partido.

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