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Eduardo diz que comitiva aos EUA está “fadada ao fracasso” e volta a defender anistia

Eduardo Bolsonaro critica missão de senadores aos EUA e diz que revogação de tarifas é impossível sem anistia aos condenados dos atos de 8 de Janeiro. O deputado destaca que o gesto é uma falta de legitimidade diante da postura dos EUA e classifica a iniciativa como uma distração dos problemas reais do Brasil.

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou, nesta terça-feira (22), que a missão de senadores aos EUA para negociar a revogação da tarifa de 50% imposta por Donald Trump a produtos brasileiros está “fadada ao fracasso”.

Eduardo afirma que a única solução é uma anistia “ampla, geral e irrestrita” aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O parlamentar publicou a declaração em sua conta no X, intensificando o tensionamento político entre o bolsonarismo e instituições brasileiras. Ele comenta que senadores não representam o presidente Jair e critica o gesto de tentar reverter a tarifa.

Segundo Eduardo, o tarifaço de Trump é uma resposta direta à atuação do STF, principalmente do ministro Alexandre de Moraes, que investiga a tentativa de golpe. Ele considera os pedidos do STF por remoção de conteúdo como “ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS”.

O deputado destaca que a interlocução será legítima apenas se o Brasil retomar suas liberdades fundamentais.

A crítica se estende à missão formada por oito senadores, que vão a Washington de 29 a 31 de julho. Eduardo considera a iniciativa como uma forma de adiar o enfrentamento dos problemas reais.

Ele ainda menciona a presença de senadores ligados ao partido de Lula, apontando para posturas hostis em relação aos EUA. Desde março, Eduardo Bolsonaro está autoexilado nos EUA e planeja permanecer até perder o mandato.

Durante sua estadia, ele se reuniu com autoridades americanas e pediu a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, que visa punir agentes de regimes autoritários e violadores de direitos humanos.

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