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Eduardo Bolsonaro tenta poupar Gilmar e Barroso de sanção da Lei Magnitsky

Eduardo Bolsonaro articula sanções seletivas contra ministros do STF nos EUA. A estratégia visa isolar Alexandre de Moraes para facilitar negociações com os demais integrantes da corte.

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atua nos bastidores para que sanções dos EUA contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se concentrem em Alexandre de Moraes e sua esposa, excluindo Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso.

A informação, publicada pela colunista Bela Megale de O Globo, foi confirmada por Paulo Figueiredo, aliado de Eduardo.

A Casa Branca sinalizou que sanções financeiras da Lei Magnitsky, incluindo bloqueios de contas e bens, poderiam inicialmente atingir Moraes, Gilmar e Barroso. Com a nova estratégia, busca-se isolar Moraes para facilitar negociações com outros ministros.

Eduardo tem pedido abertamente sanções contra o Brasil e admite ter conhecimento prévio sobre o tarifaço de Donald Trump, buscando dificultar as negociações brasileiras. Ele enfrenta investigações que resultaram em medidas cautelares aplicadas a seu pai, Jair Bolsonaro.

Aliados pedem um recuo tático, visando que a exclusão de Gilmar e Barroso abra espaço para negociações. Mesmo assim, Eduardo mantém três exigências:

  • anistia a Bolsonaro e aliados,
  • afastamento de Moraes do STF,
  • eleições de 2026 com voto impresso.
Esses pontos não têm apoio da maioria do tribunal.

Paulo Figueiredo confirmou a articulação, afirmando que as sanções devem iniciar contra Moraes e que, se Gilmar e Barroso abandonarem Moraes, seriam bem-vindos. Contudo, ministros do STF expressaram indignação e rechaçaram qualquer possibilidade de acordo com Eduardo Bolsonaro.

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