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Eduardo Bolsonaro mira ampliar sanções ao STF, e aliados ‘filtram’ repercussões para evitar desgaste

Eduardo Bolsonaro busca expandir sanções internacionais contra ministros do STF, enquanto correligionários se concentram em evitar desgaste público. A estratégia inclui pressão sobre líderes europeus para acompanhar decisões similares às de Donald Trump.

Eduardo Bolsonaro busca ampliar as sanções ao Brasil após as punições ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, e um tarifaço de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros. Enquanto isso, seus aliados tentam minimizar o impacto público.

No dia 30, após o presidente Donald Trump sancionar Moraes, Eduardo Bolsonaro e o comunicador Paulo Figueiredo celebraram, considerando uma vitória pessoal. Contudo, parlamentares do Partido Liberal (PL) focam em atacar Moraes ao invés de discutir as tarifas.

A dupla pretende agora estender a Lei Magnitsky a outros ministros do STF. Figueiredo afirmou que o foco na Europa incluirá ações contra vistos de ministros. Um eurodeputado polonês, Dominik Tarczyński, e outros 15 pediram sanções ao Conselho Europeu, alegando que Moraes estaria "perseguindo opositores".

Apesar da repercussão, a resposta a Eduardo não tem sido a esperada. O pastor Silas Malafaia criticou governadores pela falta de apoio a Bolsonaro. Nos últimos dias, ele expressou insatisfação com a inatividade do deputado Nikolas Ferreira na defesa de suas ações nos EUA.

Parlamentares bolsonaristas aproveitam a popularidade da Lei Magnitsky, enquanto pressionam por ações contra colegas que criticam Trump, valorizaram a figura do presidente americano e esquivaram-se de comentar ações polêmicas de Eduardo.

Por fim, uma manifestação em defesa de Bolsonaro está marcada para o dia 3 de setembro em São Paulo, com o tema "Reaja, Brasil". A expectativa é de que o julgamento de Bolsonaro se finalize em setembro, sem pedidos de vista.

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