Eduardo Bolsonaro festeja fala de secretário dos EUA sobre possível sanção a Moraes
Eduardo Bolsonaro defende sanções ao ministro Alexandre de Moraes após declaração do secretário de Estado dos EUA. O deputado condiciona seu retorno ao Brasil à aplicação dessas medidas, que podem incluir bloqueio de bens e contas.
Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado, comentou em 21 de setembro sobre uma declaração do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sobre sanções ao ministro Alexandre de Moraes do STF.
Rubio mencionou que a questão está “sob análise” e há uma “grande probabilidade” de que sanções sejam aplicadas, em resposta a uma pergunta do congressista Cory Lee Mills.
Eduardo Bolsonaro destacou no X que Mills é um homem de palavra e vincula sua volta ao Brasil à sanção de Moraes.
Em maio, Eduardo havia informado que David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções do governo dos EUA, se encontraria com Jair e Flávio Bolsonaro, mas a reunião não ocorreu. Em vez disso, Flávio recebeu Ricardo Pita para discutir crime organizado.
A Lei Magnitsky, que prevê sanções como bloqueio de bens, possui como foco punições a violadores de direitos humanos. A legislação foi criada após a morte de Sergei Magnitsky, advogado que denunciou corrupção na Rússia.
Para a aplicação de sanções, o presidente dos EUA deve apresentar provas de infrações graves como tortura e violações de direitos humanos. As sanções incluem bloqueio de bens, cancelamento de visto e proibição de entrada nos EUA.