Eduardo Bolsonaro acusa Motta de ceder à pressão e critica postura sobre anistia
Eduardo Bolsonaro critica Hugo Motta por oposição à anistia dos golpistas e sugere possível renúncia ao cargo. Ele enfatiza a importância da pressão popular e expressa temor de represálias ao retornar ao Brasil.
Deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) criticou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), por sua oposição ao projeto de anistia para condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Em entrevista à rádio Auriverde, Eduardo afirmou que Motta se posiciona “como um esquerdista do PSOL” e comparou suas falas às de Lula e do PT.
Eduardo destacou a pressão popular e alegou que Motta está sendo "ameaçado". Ele mencionou que, antes de um jantar com Moraes, Motta era a favor da anistia.
Além disso, Eduardo indicou que pode renunciar ao mandato de deputado federal, justificando a decisão como parte do esforço para “resgatar a liberdade eleitoral do Brasil”. Atualmente, ele está licenciado por 120 dias e vive nos Estados Unidos.
A estadia foi motivada por temores de ter o passaporte apreendido ou sofrer uma prisão ao retornar ao Brasil. Recentemente, o STF e a PGR arquivaram um pedido do PT contra o deputado.
Eduardo é uma figura chave na articulação da direita brasileira com o governo Trump e criticou o governo Lula e o Judiciário por abusos contra os aliados de Bolsonaro.
Ele também foi cogitado para presidir a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Credn), mas enfrentou resistência do PT.