Eduardo Bolsonaro: Abertura de inquérito no STF é ‘medida injusta e desesperada’
Eduardo Bolsonaro classifica inquérito do STF como "medida injusta e desesperada". Ele defende sua permanência nos EUA e cita falta de imparcialidade na atuação da Procuradoria-Geral da República.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, usou suas redes sociais para criticar a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga sua atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Ele classifica a medida como “injusta e desesperada”.
Ele afirma que “nada mudou” desde a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se opôs à apreensão de seu passaporte. Eduardo destaca que não alterou sua postura e acusa a PGR de agir politicamente, reforçando a ideia de um “Estado de exceção” no Brasil.
A abertura do inquérito, solicitada pela PGR e atendida pelo ministro Alexandre de Moraes, atribui a Eduardo uma campanha de intimidação contra integrantes da Suprema Corte e da Polícia Federal, em contexto de investigações sobre bolsonaristas.
O procurador-geral Paulo Gonet citou como exemplo a declaração do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que disse que Moraes poderia ser alvo de sanções.
Eduardo também criticou Gonet, chamando-o de “principais violadores de direitos humanos”, e qualificou ações penais relacionadas aos eventos de 8 de Janeiro como “sujo e covarde”.
A PGR identificou três crimes potenciais na conduta do deputado:
- Coação no curso do processo
- Embaraço à investigação de infração penal
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Segundo a PGR, Eduardo age com “motivação retaliatória” e tom “intimidatório” visando perturbar o andamento do julgamento técnico e os trabalhos da Polícia Federal.