EDITORIAL. Como lidar com o sequestrador
A crise política no Brasil revela uma nação dividida entre extremos e desacreditada nas instituições. Para navegar nesse cenário sombrio, é urgente um novo posicionamento político que busque estabilidade e consenso.
Brasil vive momento crítico. Em meio à crise, é importante agir com sangue frio e visão estratégica, em vez de reações emocionais.
A família Bolsonaro não será perdoada pela traição ao País. As consequências de suas ações estão aumentando, e eles não podem alegar ignorância.
Os extremos políticos, lulistas e bolsonaristas, estão prosperando com a tragédia atual, enquanto o centro político continua ausente. O Brasil enfrenta mediocridade econômica e desunião, com um Congresso que aprova benesses sem se preocupar com a realidade.
A crise atual é inédita e surreal. A escalada da tensão com a Casa Branca pode levar a uma deterioração econômica, prejudicando os mais vulneráveis.
Estamos reféns de líderes que se aproveitam da situação: o presidente atual, um ex-presidente irresponsável e a direita populista que não confia mais nas instituições.
O STF precisa agir de forma equilibrada. O professor Pablo Ortellado alerta que suas ações devem evitar a percepção de parcialidade, para que não intensifiquem a crise da democracia.
No final, a questão central é: há liderança responsável em Brasília? Estamos à mercê de estratégias que podem piorar ainda mais a crise.