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Editorial: A União Europeia validou a agenda comercial intimidadora de Trump

Trump força a União Europeia a ceder em acordos comerciais, garantindo tarifas sobre importações enquanto evita prefeituras mais altas. O novo pacto reflete uma mudança no sistema comercial global, marcado por negociações sob pressão e incerteza.

Donald Trump forçou novos acordos comerciais à medida que a ameaça de tarifas crescia.

Nações como Reino Unido, Japão, Indonésia, Filipinas e Vietnã cederam aos termos do presidente dos EUA. A União Europeia (UE) tinha potencial de acordo, mas também se submeteu.

No domingo (27), Trump e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, firmaram um acordo que impõe tarifas de 15% sobre importações da UE, incluindo automóveis e produtos farmacêuticos. Em contrapartida, as importações americanas para a UE não terão tarifas mais altas.

O acordo exige que o bloco europeu invista centenas de bilhões de dólares em produtos americanos. A Europa evitou tarifas de 30%, mas ainda enfrenta incertezas.

O FMI alertou que, apesar de previsões de crescimento, os riscos econômicos globais estão inclinados para baixo por causa da incerteza comercial.

Com mais de 60% das importações americanas ameaçadas já cobertas, Trump utiliza uma estratégia de pânico e negociação veloz, e seus acordos não são definitivos.

A nova ordem comercial impulsionada por Trump foi vista como uma submissão por parte da UE a um estilo de negociação beligerante, validando sua abordagem no sistema comercial global.

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