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EDF vai abandonar alguns projetos no exterior e cortar empregos, dizem fontes

EDF reduz quadro de funcionários no exterior e desiste de licitações internacionais para focar em projetos nucleares domésticos. A estratégia do novo CEO visa otimizar custos e priorizar concorrências na Europa, onde a empresa acredita ter mais chances de sucesso.

A EDF, empresa francesa de energia, está reduzindo seu quadro de funcionários no exterior e desistindo de participar de algumas licitações de projetos nucleares internacionais.

Essa mudança acontece sob a liderança do novo CEO, Bernard Fontana, que foi nomeado em abril. O foco agora será em um grande programa de construção doméstica.

A França, outrora líder em energia nuclear, está recuando em um cenário de apelos globais por expansão nuclear, o que abre espaço para novos concorrentes.

  • Fontana priorizará projetos nucleares na Holanda, Suécia e Finlândia, onde a EDF tem maiores chances de sucesso.
  • Projetos em Polônia, Índia e Canadá serão deixados de lado.
  • A redução internacional permitirá cortes de custos e redirecionamento de funcionários para prioridades.

Recentemente, a EDF enfrentou desafios, como:
- Longos atrasos em projetos.
- Perda de uma licitação na República Tcheca para a KHNP da Coreia do Sul.

A equipe internacional de vendas também será reduzida, com a previsão de corte de 60 vagas, incluindo 10 gerentes.

A EDF ainda busca vender ativos de energia renovável na América do Norte e no Brasil.

A empresa não comentou sobre essas mudanças.

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