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Economistas destacam preocupação do Banco Central com tarifaço de Trump em comunicado do Copom

Banco Central manifesta preocupação com efeitos das tarifas dos EUA na economia brasileira e mantém Selic em 15%. O Copom destaca a necessidade de cautela diante de incertezas externas e possíveis retaliações.

Banco Central expressa preocupação com impactos da guerra comercial EUA-Brasil em comunicado do Copom.

A tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, implementada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi destacada. Este aumento eleva a tarifa total para 50%.

O Copom manteve a Selic em 15% ao ano, conforme esperado pelo mercado. O comunicado ressalta que o "ambiente externo está mais adverso e incerto".

Ao abordar as tarifas, o comitê destacou a necessidade de cautela em um cenário incerto.

Adriana Dupita, economista da Bloomberg, observa que o "tarifaço" pode ter um efeito desinflacionário, reduzindo a demanda e a inflação.

O Banco Central deve oferecer mais detalhes em setembro, quando divulgará seu relatório de política monetária.

Para Sergio Vale, a decisão dos EUA pode afetar a inflação ao mudar a oferta de produção, aumentando a disponibilidade de produtos no mercado interno.

Marcelo Bolzan reforça que a avaliação da situação é prudente, especialmente em relação a possíveis retaliações do Brasil, que poderiam ter um efeito inflacionário.

Natalie Victal aponta para a necessidade de cautela, dada a incerteza com as tarifas dos EUA. A inflação, embora ainda acima do centro da meta, está desacelerando lentamente, segundo Vale.

O comunicado sugere que a taxa de juros pode demorar a cair, refletindo a compreensão do Copom sobre o cenário atual.

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