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Economia, notícias negativas e base desiludida: os vetores da queda de Lula nas pesquisas

O aumento da reprovação do governo Lula está ligado à deterioração da percepção econômica e à predominância de notícias negativas. A insatisfação é mais acentuada entre mulheres e eleitores nordestinos, grupos historicamente favoráveis ao petismo.

Recorde de reprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é evidenciado na pesquisa Genial/Quaest. Três fatores principais explicam esse aumento:

  • A percepção negativa da economia: Pasou de 46% para 56% desde dezembro.
  • Mais notícias ruins: 47% dos entrevistados perceberam mais notícias negativas sobre o governo, alta de 11 pontos percentuais em seis meses.
  • Alta insatisfação entre apoiadores: Desaprovação cresceu, especialmente entre mulheres e no Nordeste.

A desaprovação avançou nove pontos percentuais devido à sensação de aumento nos preços de alimentos, combustíveis e tarifas. O governo tenta reverter essa tendência com peças publicitárias, mas a pesquisa não mostra resultados imediatos.

No Nordeste, tradicional reduto petista, a desaprovação subiu nove pontos, enquanto entre as mulheres passou de 47% para 53% de desaprovação. Entre os que recebem até dois salários mínimos, a aprovação caiu 11 pontos percentuais.

O governo lançou medidas como a liberação do FGTS, novo consignado e faixa do Minha Casa, Minha Vida, visando recuperar a aprovação. Há também expectativa na isenção do imposto de renda para rendas até R$ 5.000 a partir de 2026.

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