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Economia dos EUA já estava cambaleando antes do impacto das tarifas comerciais

A economia dos EUA enfrenta desaceleração no primeiro trimestre de 2025, com crescimento projetado de apenas 0,4%. Enquanto isso, consumidores adotam um comportamento mais cauteloso, o que levanta preocupações sobre uma possível recessão.

Economia dos EUA perde fôlego no início de 2025, com consumidores mais cautelosos e aumento do déficit comercial.

A estimativa inicial do PIB dos EUA para o primeiro trimestre é de crescimento de 0,4%, o ritmo mais fraco em quase três anos.

Mercados financeiros preocupados com possível recessão e enfraquecimento do mercado de trabalho. O relatório mensal de emprego deve mostrar aumento de 130.000 vagas, mantendo a taxa de desemprego em 4,2%.

O próximo dado do PIB será uma avaliação do impacto das tarifas de Donald Trump e da política comercial. Investimento empresarial – especialmente em equipamentos – pode ser um ponto positivo, mas empresas estão cautelosas.

Déficit comercial será um fator negativo, pois empresas anteciparam importações antes do aumento nas tarifas. Pesquisa da Bloomberg aponta que o PIB deverá crescer menos de 1% nos primeiros trimestres de 2025.

Relatório de consumo e renda pessoal deve mostrar aumento sólido de gastos em março, enquanto inflação deve desacelerar para 2,6% em comparação anual.

No Canadá, a eleição de segunda-feira é decisiva em meio à guerra comercial com os EUA. Dados do PIB podem mostrar crescimento de 1,8% no primeiro trimestre.

Na Ásia, a China deverá divulgar dados possivelmente distorcidos pela tarifação. Economistas preveem que tarifas reduzam as exportações diretas da China para os EUA em até 80%.

Na Europa, PIB e inflação da zona do euro em destaque, com previsão de desaceleração da inflação para 2,1%. O Banco Central Europeu mostra otimismo sobre a inflação recente.

Na América Latina, o Brasil divulgará vários dados econômicos, com o IGP-M acumulando alta de 12 meses consecutivos. O Chile e a Colômbia também terão reuniões de política monetária relevantes, com expectativas de manutenção das taxas de juros.

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