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Ecológico desde o design: marcas de cosméticos e beleza investem em embalagens e modelos de negócio mais sustentáveis

Indústria de cosméticos enfrenta desafios na redução de resíduos plásticos, com iniciativas globais para promoção de refis e embalagens sustentáveis. A sustentabilidade se torna prioridade, mas a reciclagem das embalagens ainda apresenta grandes déficits, especialmente em mercados como o Brasil e Reino Unido.

A sustentabilidade na indústria de cosméticos, beleza e cuidados pessoais é uma tendência e desafio global.

No mercado americano, 70% das 8 bilhões de unidades plásticas rígidas não são recicladas. No Reino Unido, do total de 6,4 bilhões de libras anuais em cosméticos, 70% do lixo é de embalagens.

O Brasil é o maior produtor de plástico na América Latina, descartando 11,3 milhões de toneladas por ano, segundo a WWF.

Empresas têm aumentado o conteúdo reciclado em suas embalagens, mas especialistas consideram essa ação insuficiente. A economia circular também discute uso de refis e novos tipos de embalagens.

  • No Reino Unido, marcas aderem ao UK Plastics Pact para embalagens 100% recicláveis até 2025.
  • Boots oferece recompensas por devolução de embalagens.
  • John Lewis e L’Oréal promovem programas de reciclagem.

Estudo de 2019 sugere que 70% das emissões de carbono do setor podem ser eliminadas com refis.

Iniciativas criativas surgem na Indonésia e no Chile:

  • A Siklus oferece reabastecimento móvel de produtos em Jacarta, promovendo uso de recipientes próprios.
  • A Algramo permite reabastecimento em máquinas inteligentes, economizando até 30% aos clientes.

No Brasil, marcas como Natura e Boticário investem em refis. A Natura evitou o descarte de 2,5 mil toneladas de resíduos em 2022.

A L’Oréal visa ter 100% de plásticos reciclados até 2030. Desenvolve ferramentas de design ecológico e reduz emissões de CO₂ com novas embalagens.

A L'Occitane busca 100% de embalagens feitas com plástico reciclado até 2025, oferecendo descontos na devolução de recipientes vazios.

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