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Eataly vai mudar de nome e virar delivery como parte da recuperação judicial

Grupo Eataly, agora chamado JK Foods, começa processo de recuperação judicial após aprovação do plano por credores. Mudanças incluem a transferência para uma sede menor e a operação como dark kitchen por 12 meses.

Grupo Eataly anunciou a aprovação dos credores ao seu plano de recuperação judicial, com uma dívida de R$ 51 milhões.

Na assembleia de terça-feira (8):

  • 100% dos trabalhadores aceitaram a proposta.
  • Maior que 70% entre bancos e fornecedores.
  • Adesão de 63% das micro e pequenas empresas credoras.

O próximo passo é a homologação judicial.

O grupo se reestruturará e mudará seu nome para JK Foods.

Além disso, deixará o endereço de alto padrão na avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo, para uma sede menor, visando redução de custos e eficiência operacional.

A operação funcionará por 12 meses no formato de dark kitchen, focada em entregas.

Odair de Moraes Junior, advogado do processo, afirmou que a alta aprovação dos credores "demonstrou a confiança na viabilidade da empresa".

O plano de recuperação possui condições diferentes para cada classe de credores.

O Eataly de São Paulo, inaugurado em 2015, foi o primeiro na América Latina. Em 2022, o local foi adquirido pelo SouthRock Capital, que enfrentou dificuldades durante a pandemia e entrou com pedido de recuperação judicial. O Eataly foi então adquirido pelo fundo Wings, em 2023.

Em novembro de 2022, a filial passou por mudanças, incluindo a reabertura de uma escola de culinária. Contudo, em 3 de janeiro de 2025, perdeu o direito ao uso da marca e enfrentou dívidas de aluguel.

O pedido de recuperação judicial foi feito em março de 2025 para evitar a falência e manter a operação.

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