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E se o Brasil tivesse que escolher entre China ou Estados Unidos, como diz Trump?

Visita de Lula à China ocorre em um contexto de rivalidade crescente entre EUA e China na América Latina, levantando questões sobre o futuro das relações comerciais do Brasil. Especialistas afirmam que o país não deve ser forçado a escolher entre os dois, dada sua tradição de diplomacia e interdependência econômica.

Visita de Lula à China: O presidente brasileiro Lula fará sua terceira visita oficial à China desde que assumiu o terceiro mandato em janeiro de 2023. A viagem ocorre em um contexto internacional de tensões entre Estados Unidos e China pela influência na América Latina.

Disputa entre potências: O relatório anual da comunidade de inteligência dos EUA classifica a China como uma significativa ameaça militar. Em entrevistas, o presidente Donald Trump insinuou que países latino-americanos poderiam ter que escolher entre os EUA e a China.

Relação comercial: Dados de 2022 mostram que os EUA são responsáveis por 41% das exportações latino-americanas, e a China por 12%. Contudo, a China apresenta saldo positivo no comércio, enquanto os EUA têm déficit.

Pressão sobre o Panamá: O governo do Panamá não renovar um acordo com a China, desencadeando questionamentos sobre se o Brasil poderia enfrentar pressão semelhante para alinhar-se a uma das potências.

A perspectiva brasileira: Autoridades negam que o Brasil tenha que fazer essa escolha. A tradição diplomática brasileira busca evitar alinhamentos automáticos com potências. Relações com os EUA datam de 1824, enquanto com a China começaram em 1974.

Integração econômica: Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, com exportações em 2024 totalizando US$ 94 bilhões. Em contraste, as exportações para os EUA somaram US$ 40,3 bilhões.

Impacto de investimentos: Os investimentos dos EUA no Brasil superam os da China, chegando a US$ 270 bilhões. Ambos os países fornecem tecnologias diferentes e essenciais para o país.

Análise de especialistas: Especialistas afirmam que o Brasil deve continuar sua postura de neutralidade e busca de boas relações com todos os países, ao invés de se alinhar exclusivamente a uma das potências.

Conclusão: A perspectiva é que o Brasil manterá relações construtivas, evitando alinhar-se automaticamente com EUA ou China, apesar da crescente pressão geopolítica.

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