É incoerente adiar licenciamento da Margem Equatorial para depois da COP30, diz Silveira
Ministro critica adiamento da análise de licenciamento de petróleo e defende critérios técnicos. Silveira reafirma prioridade da transição energética em discurso na reunião dos Brics.
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, classificou como “incoerência” e “covardia” a proposta de adiar a análise do licenciamento de um bloco de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.
A declaração foi uma resposta ao artigo do ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do professor Emilio La Rovere, que defende o adiamento até a COP30, em novembro, no Brasil.
Silveira ressaltou que tal adiamento seria “enganar” os líderes que participarão do evento internacional.
O ministro apoiou que o licenciamento siga critérios técnicos, defendendo a necessidade de resolver qualquer dependência nas obrigações da Petrobras, mas não tolerará “achismos” ou “extremismos” que tentem barrar o projeto.
Silveira participou da abertura da “2ª segunda Reunião de Energia” dos encontros preparatórios dos BRICS, onde reafirmou as prioridades do Brasil na área de energia, focando em uma transição energética “justa e inclusiva”.