'É inaceitável a interferência na Justiça brasileira', diz Lula após sanções dos EUA a Moraes
Lula defende a soberania brasileira e critica as sanções dos EUA em nota oficial. O presidente reafirma a importância da independência do Judiciário e condena interferências externas na política nacional.
Presidente Lula defende a soberania nacional e a independência dos poderes
No dia 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a interferência dos EUA em questões judiciais do Brasil, após sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A nota do Planalto destacou que o Brasil é um país soberano e democrático, que respeita os direitos humanos e defende o multilateralismo.
Lula considerou "inaceitável" a ação dos EUA e manifestou solidariedade a Moraes, alvo de sanções por motivos políticos. Ele ressaltou que a independência do Poder Judiciário é fundamental para a democracia e que tentativas de enfraquecê-la representam uma grave ameaça.
Além disso, o presidente qualificou as medidas comerciais dos EUA como injustificáveis e afirmou que o Brasil continuará a se proteger legalmente e a negociar com os EUA, defendendo sua soberania.
Sobre a Lei Magnitsky, que permitiu as sanções, esta permite penalizações a indivíduos envolvidos em corrupção ou violação de direitos humanos. O regime impõe bloqueio a bens e proíbe negócios com cidadãos americanos.
As sanções a Moraes resultam em bens bloqueados nos EUA e impossibilitam transações comerciais. A lei abrange também agentes públicos envolvidos em crimes contra os direitos humanos ou corrupção substancial.