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É difícil acreditar que guerra comercial vai se manter, diz Haddad

Ministro da Fazenda acredita em mudanças no comércio entre China e EUA e descarta risco de recessão no Brasil. Haddad ressalta que tensões geopolíticas podem impactar a economia global, mas projeta crescimento para o país em 2025.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a guerra comercial entre China e Estados Unidos não deve ser de longa duração. Em evento da CNN, em Brasília, ele mencionou que tarifas mútuas desorganizam cadeias produtivas globais.

Haddad previu "novos capítulos" nas relações comerciais entre os dois países nas próximas semanas. Desde o início do 2º mandato de Donald Trump, os EUA impuseram diversas tarifas em busca de fortalecer sua economia.

A China retaliou, levando os EUA a cobrar 145% sobre importações chinesas, tornando o comércio inviável. Apesar disso, Haddad acredita que poderá haver uma redução nas tarifas.

Ele descartou a possibilidade de recessão no Brasil, prevendo um crescimento econômico de 2,3% em 2025, embora haja expectativas em torno de 2% pelo mercado financeiro. O crescimento será menor do que a alta de 3,4% em 2024.

Haddad reconheceu que a impacto global será significativo, mas acredita que o Brasil está no início de um conflito que poderá se estender. O FMI reduziu a taxa de crescimento global de 3,3% para 2,8% devido às incertezas das tarifas.

Trump alterou várias tarifas, aliviando algumas para países como Japão e União Europeia, mas mantendo a taxação de 10% para o Brasil.

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