"É a última cartada", diz Dubrule sobre OPA na Mobly
Regis Dubrule busca retomar controle da Mobly para revitalizar a marca Tok&Stok e critica a gestão atual por desconsiderar a essência do negócio. Enquanto isso, a administração da Mobly defende que os resultados estão melhorando e precisa de tempo para se consolidar.
Regis Dubrule, fundador da Tok&Stok, busca controle da Mobly para reviver sua marca e encontrar um nicho lucrativo. Ele critica a administração atual da Mobly, afirmando que protegem interesses próprios.
Dubrule, sua esposa Ghislaine e seu irmão Paul, minoritários da Tok&Stok, já eram contra a venda da rede para a Mobly, realizada pela SPX no fim do ano passado. Eles buscam a extinção da poison pill e um acordo com credores para lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) por 50% + 1 ação.
Motivação: Dubrule acredita que a gestão da Mobly falhou em capturar sinergias com a Tok&Stok, levando a uma deterioração dos relacionamentos com fornecedores e colaboradores. Ao contrário da Mobly, a Tok&Stok desenvolve produtos exclusivos.
Dubrule apresentou sua proposta ao conselho, mas não obteve apoio, vendo resistência da administração atual em mudar o direcionamento da empresa.
A alemã home24, maior acionista, pediu a retirada da poison pill, o que Dubrule considera positivo, mas alerta que apoiadores nem sempre adotarão sua proposta na OPA.
Desafios: Apesar da administração da Mobly alegar melhoras, Dubrule afirma que a situação financeira é crítica e pede uma mudança urgente na estratégia.
Se obtiver sucesso, os Dubrule planejam transformar a Mobly em um braço acessível da Tok&Stok, focando na qualidade e no design.
Em meio a reestruturações em outras empresas do setor, Dubrule enfatiza que o controle da gestão é crucial e acredita que, sem a aquisição, a situação da Mobly será catastrófica.