HOME FEEDBACK

Dow Jones Futuro sobe após Trump afirmar que não planeja demitir o presidente do Fed

Mercados futuros de Nova York sobem após Trump reafirmar apoio a Jerome Powell. Expectativas de redução nas taxas de juros e otimismo na guerra comercial também impulsionam os índices.

Índices futuros de Nova York operam em alta nesta quarta-feira (23), após Donald Trump afirmar que “não tem intenção” de demitir Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed). Essa declaração alivia temores sobre a independência do banco central.

Na terça-feira, Trump declarou que “nunca teve” a intenção de destituir Powell, reiterando o desejo de cortes nas taxas de juros. “Eu gostaria de vê-lo ser um pouco mais ativo em relação à sua ideia de reduzir as taxas de juros”, afirmou.

A declaração marca uma mudança de postura, já que Trump havia criticado Powell na segunda-feira, chamando-o de “grande perdedor” e exigindo reduções nas taxas.

No setor corporativo, a Tesla divulgou resultados trimestrais após o fechamento do mercado, e, apesar de não superar as estimativas, as ações subiram após Elon Musk anunciar que reduziria o tempo dedicado à DOGE. A temporada de resultados continua, com relatórios de empresas como Boeing, Chipotle, IBM e AT&T.

Mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta, impulsionados pela esperança de que as tensões comerciais entre EUA e China diminuam. Trump indicou que as tarifas sobre as exportações chinesas não alcançarão 145%, mas não serão zero.

Scott Bessent, do Tesouro, sugeriu uma “desescalada” na guerra comercial, afirmando que “ninguém acha que o status quo atual seja sustentável”. Os mercados europeus também operam em alta, impulsionados pelo otimismo global.

Do lado corporativo, a SAP registrou um aumento de 58% no lucro anual no primeiro trimestre de 2025, superando expectativas.

Preços do petróleo sobem com novas sanções ao Irã e queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA, enquanto as cotações do minério de ferro na China atingem máximas de três semanas, impulsionadas pela demanda sazonal e esperanças nas negociações comerciais.

(Com Reuters e Bloomberg)

Leia mais em infomoney