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Dow Jones Futuro recua após Trump anunciar visita ao Fed

Mercados futuros dos EUA mostram volatilidade após visita de Trump ao Fed. Expectativas por acordos comerciais e análises de resultados de grandes empresas influenciam o comportamento dos índices.

Índices futuros dos EUA operam sem direção definida nesta quinta-feira (24), após a Casa Branca confirmar a visita oficial do presidente Donald Trump ao Federal Reserve (Fed). Essa será a primeira visita de um presidente americano ao banco central em quase 20 anos, em meio à pressão de Trump sobre o presidente da instituição, Jerome Powell.

As gigantes de tecnologia Alphabet e Tesla, do grupo “Magnificent Seven”, divulgaram resultados trimestrais após o fechamento do mercado. A Alphabet teve um aumento de 2% no after-market, superando as expectativas de lucro. Por outro lado, as ações da Tesla caíram 4% devido à queda na receita do setor automobilístico pelo segundo trimestre consecutivo.

Os investidores estão atentos a dados de pedidos de auxílio-desemprego, ao índice de gerentes de compras (PMI) de julho e às vendas de imóveis novos em junho.

Na esfera comercial, U.S.A. e Coreia do Sul discutem a criação de um fundo para investir em projetos americanos, similar ao acordo firmado pelo Japão. Além disso, negociações entre EUA e China ocorrerão em Estocolmo na próxima semana.

Desempenho do mercado: As bolsas da Ásia-Pacífico encerraram em alta, com o Topix do Japão subindo 1,75% e fechando em 2.977,55 pontos. O Nikkei 225 também avançou 1,59%, terminando em 41.826,34 pontos.

Os mercados europeus seguem a tendência de alta, impulsionados pela expectativa de um acordo comercial entre EUA e União Europeia. O Banco Central Europeu deve manter as taxas de juros inalteradas, avaliando o cenário de tarifas comerciais.

Os preços do petróleo subiram, impulsionados pelo otimismo nas negociações comerciais dos EUA e pela queda nos estoques de petróleo bruto. Em contrapartida, as cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, afetadas pelo aumento da oferta da mineradora Vale e pelos maiores estoques de aço nas usinas chinesas.

(Com Reuters e Bloomberg)

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