Dow Jones Futuro recua à espera de inflação e definição sobre acordo EUA-China
Mercados futuros dos EUA enfrentam pressão devido à incerteza sobre acordo comercial com a China e expectativa de dados de inflação. A divulgação do IPC pode impactar decisões de juros do Federal Reserve na próxima semana.
Índices futuros dos EUA operam em baixa nesta quarta-feira (11), devido à falta de detalhes sobre o acordo comercial entre Estados Unidos e China. Isso gerou frustração entre investidores.
O mercado está também atento aos dados de inflação ao consumidor, que serão divulgados ainda hoje. Esses dados podem influenciar as expectativas sobre a próxima decisão de juros do Federal Reserve.
Na terça-feira, representantes dos EUA e China firmaram um acordo sobre uma estrutura para reduzir tensões comerciais. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, destacou que o entendimento abrange questões sensíveis, como terras raras e ímãs. A proposta será submetida à aprovação dos líderes dos dois países.
O relatório do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de maio será divulgado às 9h30 (horário de Brasília), com expectativa de leve aceleração da inflação. Analistas apontam que isso pode ser influenciado pelas tarifas elevadas do governo Trump.
Com a reunião do Federal Reserve na próxima semana, investidores estarão atentos aos dados da inflação, que podem impactar as decisões de política monetária.
Desempenho dos Mercados:
- Mercados da Ásia-Pacífico: fecharam em alta devido ao otimismo nas negociações comerciais.
- Dados do Banco do Japão mostraram desaceleração da inflação no atacado em maio.
- Mercados europeus: operam em alta impulsionados pelo progresso nas negociações entre EUA e China.
Os investidores também acompanham relatório de acompanhamento salarial do Banco Central Europeu (BCE) e discursos de membros do conselho, além da revisão de gastos da ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves.
Preços do petróleo operam em alta após uma abertura negativa, enquanto os investidores avaliam as negociações comerciais pendentes de aprovação do presidente Donald Trump. No radar, seguem a demanda enfraquecida da China e o aumento da produção pela OPEP+.
Cotações do minério de ferro na China subiram, com investidores comemorando o progresso do comércio sino-americano.
(Com Reuters e Bloomberg)