Dona do ChatGPT quer oferecer bot de IA como 'boas-vindas' a calouros universitários nos EUA
OpenAI propõe a criação de "universidades nativas de IA", integrando chatbots de inteligência artificial no cotidiano acadêmico. A iniciativa visa melhorar a experiência educativa e preparar alunos para um mercado de trabalho cada vez mais dominado pela tecnologia.
A OpenAI tem um plano para transformar o ensino superior nos EUA ao integrar inteligência artificial em universidades.
Se bem-sucedida, a proposta inclui:
- Assistentes de IA para alunos desde a matrícula até a formatura.
- Bots de estudo personalizados para professores.
- Chatbots de recrutamento para serviços de carreira.
- Modo de voz do ChatGPT para prática antes de provas.
A OpenAI chama essa estratégia de "universidades nativas de IA", com a visão de que a IA se torne parte da infraestrutura educacional, assim como e-mails institucionais.
A empresa está vendendo serviços premium de IA e promovendo campanhas para incentivar o uso do ChatGPT entre estudantes.
Instituições já aderindo incluem Universidade de Maryland e Universidade Estadual da Califórnia, além da Universidade Duke, que lançou o DukeGPT.
A OpenAI competindo com empresas como Google e Microsoft em um panorama acirrado, inclusive com promoções de serviços gratuitos para estudantes.
O ChatGPT Edu oferece funcionalidades específicas para universidades, priorizando a privacidade dos dados dos usuários, diferentemente da versão gratuita.
Contudo, o uso de chatbots levanta preocupações sobre questões educacionais e éticas. Estudos indicam que a dependência de IA pode prejudicar habilidades como o pensamento crítico.
Universidades correm para adaptar suas ferramentas e treinamentos para preparar alunos para uma economia dominada pela IA, como a Universidade Estadual da Califórnia, que visa ser o maior sistema universitário com IA nos EUA.
A OpenAI, sob a liderança de Leah Belsky, está realizando pesquisas sobre os impactos educacionais do uso de seus chatbots e já possui um painel de estudantes ajudando na divulgação.
Professores têm criado chatbots personalizados para suas disciplinas, mas há ressalvas sobre a precisão das IAs. Um estudo recente destacou erros significativos em chatbots jurídicos que poderiam prejudicar alunos.
Apesar disso, a OpenAI planeja implementar um recurso que permitirá ao ChatGPT lembrar interações anteriores, possibilitando um aprendizado contínuo. A empresa imagina um futuro onde alunos utilizem chatbots mesmo após a formatura.