Dona da Gol ainda vê fusão com Azul como possível, mesmo com recuperação judicial
Fusão entre Azul e Abra perde prioridade durante a recuperação judicial da companhia. No entanto, interesses mútuos poderão manter as negociações em aberto enquanto a Azul reestrutura suas dívidas.
Fusão entre Azul e Abra em segundo plano devido à recuperação judicial
Fontes próximas à Azul afirmam que a fusão com a Abra (holding das companhias Gol e Avianca) deixou de ser prioridade, enquanto a empresa foca na recuperação judicial (Chapter 11).
A Abra ainda demonstra interesse em um acordo, considerando que a recuperação judicial pode facilitar a reestruturação das dívidas da Azul.
Em 28 de setembro, a Azul requisitou recuperação judicial nos EUA, devido a dívidas de R$ 34,6 bilhões. Hoje, a empresa realiza sua primeira audiência em Nova York.
Embora a fusão fique em segundo plano, a Azul havia anunciado em janeiro um memorando de entendimentos com a Abra para explorar uma combinação de negócios. A meta inicial era concluir a negociação até 2025.
A transação depende do sucesso da recuperação judicial da Gol e envolve a necessidade da Azul negociar suas dívidas, que poderiam inviabilizar o acordo.
Pessoas próximas à Abra acreditam que a recuperação judicial pode ajudar na redução do endividamento da Azul. A injeção de US$ 300 milhões pelas United Airlines e American Airlines ao final do processo de RJ não seria um obstáculo para a fusão, podendo na verdade facilitar a situação financeira da Azul.