Don Mario virou poeira
A morte de Mario Vargas Llosa marca a perda de uma das vozes mais proeminentes da literatura latino-americana. Sua trajetória, repleta de disciplina e paixão, deixa um legado inestimável para leitores e escritores ao redor do mundo.
Morte de Mario Vargas Llosa (1936-2025) causa reflexão e tristeza em leitor fervoroso.
O autor conhecia dom Mario em Madri, onde frequentava reuniões da Fundação Internacional para a Liberdade. Lia suas colunas no El País regularmente.
Impacto da perda: Com a morte de Vargas Llosa, Garcia Márquez (1927-2014) e Javier Marías (2022), o mundo literário parece encolher.
Recentemente, leu o livro póstumo de García Márquez, “Em agosto nos vemos”, descrito como uma obra sem a energia dos clássicos. Vi o autor na festa de Ano Novo em Cartagena em 2012/2013.
Quanto a Vargas Llosa, sua última obra, “Le dedico mi silencio”, também carece da vibrante qualidade de seus antigos livros.
Contraponto: O último romance de Javier Marías, “Thomás Nevison”, foi elogiado por sua profundidade.
Encontros memoráveis: Uma famosa troca entre Vargas Llosa e García Márquez ocorreu após uma imprudência do colombiano com Patrícia.
Mario Vargas Llosa teve três mulheres importantes em sua vida, incluindo Isabel Preysler, com quem se envolveu após um longo relacionamento com Patrícia.
Após enfrentar uma doença incurável, o autor buscou manter rotina normal, escrevendo de 6 a 8 horas por dia, e manteve sua condição em segredo.
Dom Mario fez um último ritual, visitando lugares que inspiraram seus livros antes de partir. Em 13 de abril, foi cremado e suas cinzas agora se misturam com a rica cultura de Lima.