Dólar tem leve queda e fecha a R$ 5,85 após alívio em tarifas de Trump
A suspensão temporária de tarifas sobre eletrônicos nos EUA alivia os mercados, fazendo o dólar registrar queda. O Ibovespa também se beneficia, alcançando o maior nível desde abril, mas com incertezas sobre novas tarifas nos semicondutores.
Dólar fecha em queda nesta segunda-feira (14), cotado a R$ 5,851. A desvalorização ocorre após o governo dos EUA suspender tarifas sobre produtos eletrônicos importados.
A decisão trouxe alívio aos mercados internacionais e favoreceu moedas de países emergentes, como o real. Durante o dia, o dólar chegou a cair a R$ 5,82, mas teve oscilações antes de fechar em baixa.
No acumulado, o dólar subiu 2,56% no mês, mas recua 5,32% no ano.
O Ibovespa, principal índice da B3, subiu 1,39%, fechando a 129.454 pontos, maior nível desde 3 de abril. Ações de tecnologia nos EUA influenciaram positivamente o mercado.
A medida do presidente Donald Trump reverte parcialmente tarifas de até 145% sobre produtos chineses, mas ele sinalizou novas tarifas sobre semicondutores, gerando incerteza no comércio internacional.
Analistas advertiram sobre a volatilidade do ambiente, apesar do alívio momentâneo, destacando a desaceleração econômica global, especialmente na China, que beneficia os preços de commodities como petróleo e minério de ferro.
O índice DXY caiu para o menor nível desde abril de 2022, influenciado pela valorização do euro e da libra esterlina. No Brasil, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,595 bilhão na segunda semana de abril, totalizando US$ 3,189 bilhões no mês e US$ 13,171 bilhões no ano.