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Dólar supera R$ 5,81 e Bolsa cai mais de 3% com retaliação da China

Mercados financeiros reagem ao aumento de tarifas entre EUA e China, refletindo um clima de incerteza global. O dólar e o Ibovespa apresentam quedas significativas no Brasil, acompanhando a tendência negativa das bolsas internacionais.

Dólar comercial superou R$ 5,80 nesta 6ª feira (4.abr.2025), alcançando alta de 3,15% a R$ 5,807, não fechando acima deste patamar desde 13 de março.

O Ibovespa teve queda de 3,14%, aos 127.020 pontos, chegando a registrar 126.963 pontos na mínima do dia.

Os mercados brasileiros refletem o mau humor global: nos EUA, o Dow Jones caiu 3,50%, o S&P 500 4,13% e a Nasdaq 4,61%.

A China imporá tarifas adicionais de 34% sobre produtos norte-americanos, respondendo a taxas anunciadas pelo presidente Donald Trump. A nova tarifa entrará em vigor a partir de 10 de abril.

No total, tarifas sobre as exportações chinesas para os EUA podem ultrapassar 60%, somando-se a encargos existentes.

O porta-voz do Ministério do Comércio chinês criticou as tarifas de Trump como "bullying unilateral" e ressaltou que "não há vencedores em uma guerra comercial".

O governo de Xi Jinping enfrenta uma crise no setor imobiliário e deflação.

No mesmo contexto, o Brasil recebeu uma taxa de 10% e está se preparando para adotar a reciprocidade tarifária no comércio.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou as ações de Trump um "duro golpe" e afirmou que o bloco estudará contramedidas.

O secretário de negócios do Reino Unido, Jonathan Reynolds, declarou a intenção de negociar com os EUA para mitigar impactos das tarifas, afirmando que "nada está fora de questão".

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