Dólar recua e Ibovespa sobe com trégua parcial na guerra comercial entre EUA e China
Dólar recua após otimismo nos mercados globais, enquanto Brasil se beneficia com alta do petróleo. Ações de grandes empresas, como Petrobras e Vale, impulsionam o Ibovespa em meio à trégua nas tensões comerciais entre EUA e China.
Dólar fecha em queda: na sexta-feira (11), a moeda americana recuou 0,47%, cotada a R$ 5,8708. A menor aversão ao risco no mercado internacional, marcada por uma trégua nas tensões entre Estados Unidos e China, ajudou o real.
No início do dia, o dólar chegou a R$ 5,9196, mas perdeu força após a China anunciar aumento de tarifas sobre produtos americanos, que subirão de 84% para 125%. A China sinalizou que não haverá novas retaliações.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas, caiu para 99.014. Apesar de dados fracos nos EUA, a inflação projetada para os próximos 12 meses subiu para 6,7%, o maior nível desde 1981.
No Brasil, o real se beneficiou da alta de 2% nos preços do petróleo, favorecendo economias exportadoras. A expectativa é de retorno de capital estrangeiro com a diminuição do risco.
O Ibovespa subiu 1,05%, fechando a 127.682,40 pontos, impulsionado por ações da Petrobras e Vale. Na semana, acumulou ganho de 0,34%.
Com a sinalização da China e declarações do presidente Trump aberta a negociações, o clima foi otimista no mercado. O petróleo WTI para maio subiu 2,38%, enquanto o Brent avançou 2,26%. O minério de ferro teve alta de 0,71%.
Ações cíclicas como Vamos (+12,73%), Azzas (+4,00%) e RDsaúde (+3,84%) também se destacaram. O volume negociado na B3 foi de R$ 22,4 bilhões.
Com informações do Estadão Conteúdo